A deputada Dani Portela (PSOL-PE) viajou para Brasília para participar da Marcha das Margaridas. Na agenda, além da marcha, ela participa de algumas reuniões com ministérios estratégicos do governo Lula. Nesta segunda-feira (14), ela se reuniu com a equipe do Ministério das Mulheres, onde narrou a grave situação que está em curso em Pernambuco, com o desmonte da Secretaria Estadual de Mulheres, orquestrado pela governadora Raquel Lyra e destacou a importância do Ministério se pronunciar sobre isso. Dani fez também uma breve análise da ausência de execução orçamentária deste órgão estadual durante os sete primeiros meses de governo de Raquel. Ambas as situações causam grande preocupação, tendo em vista o aumento das desigualdades e das situações de violência contra a mulher no estado. Na área da Participação, a Deputada destacou a iniciativa PPA Participativo e Popular, que está em execução pela Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Alepe, comandada por Dani Portela. A presença das mulheres tem sido predominante nesses eventos, demonstrando a força desse segmento na luta por políticas públicas.
O que é a Marcha das Margaridas?
A Marcha das Margaridas acontece em Brasília (DF), nos dias 15 e 16 de agosto de 2023, e reúne mulheres do campo e da pesca para propor políticas públicas que melhor atendam às demandas das agricultoras e agricultores familiares de todo o país e para lutar pela reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver.
Realizada a partir do ano 2000, com edições também em 2003, 2007, 2011, 2015 e 2019, a Marcha tem revelado grande capacidade de mobilização e organização de mulheres de todo país. Seu caráter formativo, de denúncia e pressão, e também de proposição, diálogo e negociação política como Estado, tornou-se amplamente reconhecida como a maior e mais efetiva ação das mulheres no Brasil. A marcha acontece sempre no mês de agosto, em homenagem à líder sindical Margarida Maria Alves, assassinada em 1983, nesta mesma data, por um matador de aluguel a mando de latifundiários. O crime foi denunciado à Corte Internacional de Direitos Humanos, tornando-se símbolo da luta pelos direitos dos trabalhadores rurais.